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A Armadura

Atualizado: 6 de set. de 2022


Máscaras já não bastam. A fuga requer uma completa armadura. É necessário que seja enorme, robusta, assustadora.

Cada vez mais se veste armaduras, para se mostrar “grande / poderoso”. Quanto maior a armadura, o indivíduo mais se sente protegido, mais se pode gritar a condição de superioridade.

Pelas casas, pelas ruas, pelo mundo... vejo um verdadeiro exército, mas composto de um único soldado, que teima em lutar na batalha solitária.

É o exército da concorrência, da individualidade, onde mostrar fragilidade parece o primeiro passo para se perder a guerra.

E o exército caminha, em marcha desesperada. Na busca de vencer seus monstros, seus medos, seus traumas. Mas nem mesmo as grandes armaduras são capazes de proteger a ponta afiada da lança, que atravessa a parede da armadura e golpeia o coração.

Quantas lutas solitárias ainda serão necessárias? Até quando será necessário usar a armadura?

Tenho medo que a armadura comece a enferrujar, que a ferrugem vire solda e que a armadura nunca mais seja retirada.

É chegado o momento de sair de dentro da armadura, caminhar de peito aberto, empunhar um lenço branco e pedir um pouco de paz. Mesmo que a ponta da lança teime em atravessar o peito, desta vez o “agressor” verá os olhos livres. Não os olhos que viviam atrás da grade da armadura. Chega de esconder a fragilidade.


“QUANTO MAIOR E MAIS PESADA A ARMADURA DE UM SOLDADO, MAIOR A FRAGILIDADE DAQUELE QUE ESTA ALI DENTRO”.


(Desconheço a autoria. Por gentileza, me informe caso conheça!)



Sobre 🌻 Viver

PSICOLOGIA CLÍNICA


Daniela Coelho Andrade

Psicóloga - CRP 11/08656

Esp. Logoterapia e Análise Existencial

Atendimento de Adultos

Presencial e On-line


Celular: (88) 9 9752.0900

Clinicrato, Praça da Sé, nº 93, Centro, Crato-CE

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