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AUTOLESÃO EM ADOLESCENTES - A informação é uma valiosa ferramenta para a prevenção


Quando estamos adequadamente informados, podemos lidar melhor com sofrimentos emocionais e suas tantas formas de expressões. É comum a compreensão da autolesão como falta de força de vontade ou uma forma de chamar a atenção. MAS NÃO É ISSO! A autolesão é como uma estratégia para externalizar o sofrimento emocional individual.

Como quase tudo que diz respeito ao sofrimento emocional, o comportamento autolesivo também têm diversos significados. Quando o adolescente se sente julgado, acaba silenciando e não pedindo ajuda, pois quem passa por essas situações pode ter medo ou vergonha de falar sobre o que vem sofrendo.

A falta de conhecimento adequado sobre autolesão e várias outras situações vivenciadas pelos adolescentes faz com que quem poderia ajudar não saiba bem o que falar ou fazer nessas situações. Anteriormente conhecida como automutilação, a autolesão é qualquer dano causado à pele de modo intencional, não necessariamente associada à morte.


FATORES DE RISCO

  • Vulnerabilidade social e emocional

  • Dificuldades e conflitos familiares ou interpessoais

  • Abuso físico e/ou sexual

  • Abuso de álcool e drogas

  • Questões de ordem psiquiátrica (ansiedade, depressão, transtornos de; humor, personalidade, alimentares)

  • Bullying, Cyberbullying

  • Dificuldades de adaptação

  • Impulsividade

  • Rigidez de pensamento

  • Pouca tolerância

  • Relacionamento conturbado com o próprio corpo ou sexualidade

  • Questões relativas à sexualidade

Muitos adolescentes experimentam a autolesão por curiosidade. Infelizmente alguns deles encontram nesse comportamento um alívio e permanecem a se machucar diante de acontecimentos, sensações e sentimentos difíceis deles lidarem sozinhos. Por isso, é fundamental que sejam acolhidos e devidamente acompanhados por um profissional de saúde mental.


COMO AJUDAR

  • Demonstre que se preocupa e que deseja ajudar, mesmo não concordando ou não entendendo

  • Acolha de forma empática, tranquila e compreensiva

  • Mostrar respeito e disposição para ouvir

  • Identifique se o adolescente está passando por situações de violência como bullying, cyberbullying

  • Busque um profissional de saúde de sua confiança, ou um profissional de saúde mental que pode ser um psicólogo ou um psiquiatra


O que NÃO fazer

  • Reagir exageradamente

  • Demonstrar pânico, espanto, repulsa/nojo

  • Julgar ou minimizar o sofrimento;

  • Ameaçar ou gritar para interromper a autolesão

  • Mostrar interesse excessivo

  • Falar sobre o comportamento em público ou pedir/forçar a mostrar ferimentos

  • Fotografar os machucados

  • Não prometer segredo sobre o comportamento autolesivo

  • Dar atenção em excesso às lesões e perguntar com frequência sobre o comportamento.

LEMBRE-SE: A autolesão é como uma estratégia adotada pelos adolescentes em situação de vulnerabilidade emocional e com insuficientes recursos internos para externalizar o sofrimento. Informação e sensibilidade salvam vidas! Acolha e busque ajuda especializada!


Desejando mais informações, deixo a sugestão de leitura da cartilha Autolesão [livro eletrônico] : guia prático de ajuda / [Karen Scavacini...[et al.] ; ilustração Kamguru Design]. -- São Paulo : Instituto Vita Alere de Prevenção e Posvenção do Suicídio, 2021. PDF. Disponível gratuitamente no site do Instituto Vita Alere de Prevenção e Posvenção do Suicídio.


Sobre 🌻 Viver

PSICOLOGIA CLÍNICA


Daniela Coelho Andrade

Psicóloga - CRP 11/08656

Esp. Logoterapia e Análise Existencial

Atendimento de Adolescentes, Adultos e Casais

Presencial e On-line


Celular: (88) 9 9752.0900

Clinicrato, Praça da Sé, nº 93, Centro, Crato-CE

danielacoelhopsi@outlook.com


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